Amazonas lidera inovação com R$ 860 mi em ciência
Foto: Arthur Castro/Fapeam

Desde 2019, o Amazonas passou a ocupar papel de destaque no cenário científico nacional e internacional, impulsionado por uma política sólida de investimentos em Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I). Sob a liderança do governador Wilson Lima, do União Brasil, o estado já destinou mais de R$ 860 milhões por meio da Fapeam, consolidando-se como referência em políticas públicas voltadas à pesquisa e inovação.

Segundo a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), que acaba de completar 22 anos, os investimentos garantiram a manutenção do estado, por cinco anos seguidos, como líder nacional em concessão de bolsas e formação de pesquisadores. O resultado foi um salto de 44% na produção científica.

Política contínua impulsiona CT&I no estado

Mais do que aportes pontuais, os números refletem uma política contínua. Desde 2019, foram lançados mais de 170 editais, com apoio a 17.331 projetos e fomento a 360 eventos científicos. A política também ampliou parcerias internacionais em 47,58%, com cooperações em países como Alemanha, Estados Unidos e Reino Unido.

De acordo com o Ranking de Competitividade dos Estados (CLP), o Amazonas agora é o 2º estado mais inovador do Brasil. No campo internacional, figura entre os cinco maiores financiadores de pesquisa sobre a Amazônia, segundo a revista científica Elsevier.

Ciência como vetor de desenvolvimento

Para o governador Wilson Lima, ciência e tecnologia se tornaram prioridade. “Estamos transformando a ciência em vetor de desenvolvimento econômico, social e ambiental para nosso povo”, afirmou.

A mudança é visível nos dados: 40% dos editais da Fapeam foram inéditos, com foco em inclusão e inovação. Projetos financiados alcançaram 55 municípios do interior. “4.289 projetos foram levados para além da capital”, destaca a diretora-presidente da Fapeam, Márcia Perales.

Inclusão e formação desde a base

A atuação da Fapeam também se destaca na educação. O Programa Ciência na Escola (PCE) beneficiou 34.141 alunos e professores. O Paic já formou 18.293 bolsistas de iniciação científica. E o Posgrad ofereceu apoio a 5.198 pesquisadores.

Outro marco importante foi o investimento exclusivo em mulheres na ciência: R$ 25,6 milhões entre 2021 e 2025. O número de cientistas mulheres cadastradas na Fapeam saltou de 11.711 para 15.985 no período.

Resultados que ultrapassam fronteiras

Os avanços se traduzem em resultados concretos. A participação do Amazonas em eventos científicos subiu 68% em seis anos, e a contribuição científica do estado ao Brasil aumentou 44%.

Com isso, o Amazonas passou da 5ª para a 2ª colocação nacional em inovação em apenas um ano, superando estados com maior orçamento como São Paulo.

Estamos construindo um Amazonas que gera conhecimento, desenvolve tecnologia, protege a floresta e melhora vidas”, resume Sérgio Litaiff, terceiro vice-presidente do União Brasil no estado.

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