- General Juraci Galdino informou que o Exército busca apoio para implantar o IPEAM em Manaus, anunciado anteriormente.
- Projeto terá sede de 5 mil m², R$ 120 mi em investimentos e foca em IA, biotecnologia e energia.
- Ministra Luciana Santos destacou alinhamento estratégico com o MCTI e potencial para ciência na Amazônia.
Mesmo com a implantação do Instituto de Pesquisa do Exército na Amazônia (IPEAM) já anunciada para Manaus, o Exército ainda busca apoio para viabilizar a iniciativa. O alerta foi feito pelo general Juraci Ferreira Galdino, comandante do Instituto Militar de Engenharia (IME), em reunião com a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, nesta quarta-feira (11), em Brasília.
Busca por apoio institucional
O general destacou que a implantação do IPEAM depende de articulação com diferentes atores públicos e privados. “Estamos procurando apoio para implantar esse sonho de trabalhar com ciência e tecnologia a serviço da Amazônia”, disse.
Segundo ele, o projeto já possui imóveis reservados, previsão de concursos públicos e um corpo técnico inicial de 140 profissionais.
Foco em pesquisa e inovação amazônica
O IPEAM começará com atividades de pós-graduação, pesquisa e extensão. Em uma segunda etapa, passará a oferecer também cursos de graduação.
As linhas de pesquisa incluem:
- Inteligência artificial
- Tecnologias quânticas
- Biotecnologia
- Transição energética
Entre os projetos estão redes quânticas de comunicação, monitoramento ambiental com satélites e drones, soluções híbridas em energia renovável e pesquisas farmacológicas com base na biodiversidade amazônica.
Estrutura e investimentos
O projeto prevê a adaptação inicial de dois pavilhões do 4º Centro de Geoinformação do Exército (CGEO), com 430 m², além da construção de uma sede definitiva de 5 mil m².
O investimento estimado é de R$ 120 milhões.
Rede de instituições parceiras
O IPEAM já conta com apoio técnico e científico de:
Juntas, essas instituições somam mais de 400 publicações e patentes.
Alinhamento com o MCTI
Para a ministra Luciana Santos, o IPEAM está em sintonia com os eixos estratégicos do MCTI.
“Estamos falando de um projeto de grande fôlego, que dialoga com desafios centrais da nossa atuação: da biotecnologia à transição energética, da inteligência artificial às tecnologias quânticas”, afirmou.
Próximos passos
O Exército segue em busca de parceiros institucionais, recursos e articulação política para garantir a execução do projeto.
Se consolidado, o IPEAM poderá transformar Manaus em referência nacional em pesquisa tecnológica voltada à Amazônia.
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