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A Brazil Potash Corp. (NYSE-American: GRO) anunciou a conclusão da fase de preparação do terreno para a construção do terminal portuário do Projeto Potássio Autazes, no município de Autazes (AM). A iniciativa, que visa extrair silvinita — minério crítico para a produção de fertilizantes potássicos — destacou-se pelos cuidados ambientais, incluindo monitoramento arqueológico, resgate de fauna e supressão controlada de vegetação.
O terminal, localizado a apenas 8 km do Rio Madeira, facilitará o transporte do potássio para agricultores brasileiros, reduzindo a dependência de importações. A obra avança agora para as etapas de terraplanagem e construção civil, seguindo critérios de sustentabilidade.
Impacto na agricultura e segurança alimentar
Matt Simpson, CEO da Brazil Potash, ressaltou a importância estratégica do projeto: “Nossa abordagem combina eficiência e responsabilidade ambiental para fornecer um insumo essencial à agricultura nacional, especialmente em um momento em que o Brasil amplia sua contribuição para a segurança alimentar global”. O potássio é vital para a produtividade de cultivos como soja e milho, principais commodities do país.
Sustentabilidade na Amazônia
O projeto priorizou práticas de baixo impacto, como:
- Prospecção arqueológica para preservar patrimônio cultural;
- Resgate de fauna em parceria com biólogos locais;
- Supressão vegetal restrita a áreas de pastagem degradadas.
A iniciativa alinha-se às demandas por mineração sustentável na Amazônia, região que busca equilibrar desenvolvimento econômico e conservação.
Próximos passos
Com licenças ambientais em dia, a Brazil Potash prevê iniciar a operação do terminal em 2026, fortalecendo a cadeia de fertilizantes no Norte do Brasil. O projeto promete reduzir custos logísticos e emissões de carbono ao utilizar hidrovias em vez de rotas terrestres.